Talvez, você esteja se perguntando sobre o que é e como é feita a fisioterapia respiratória. Afinal, é comum associarmos o tratamento fisioterapêutico a exercícios físicos, recuperação, reabilitação ortopédica e alívios de dores nas articulações. Mas, engana-se quem pensa que essas são as únicas atividades realizadas dentro do mundo da fisioterapia. A modalidade respiratória é muito importante, por exemplo, para auxiliar o tratamento de pessoas com câncer.
Entre os principais focos desse tipo de tratamento está a prevenção de complicações pulmonares, como a dispneia, isto é, a falta de ar que causa limitações ao paciente. Com esse objetivo, o fisioterapeuta constrói um programa de terapia voltado para cada pessoa e condições de saúde que apresenta. Por isso, seu trabalho pode ser realizado em praticamente todos os momentos do tratamento do câncer, desde a internação até a reabilitação para melhoria da qualidade de vida.
Um exemplo de atividade da fisioterapia terapêutica é a higiene brônquica, exercida no tratamento de DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica. Por meio de exercícios de respiração, o fisioterapeuta elimina a secreção pulmonar causada pela enfermidade. Ou, também, faz uso de outra alternativa, como a utilização de dispositivos capazes de auxiliar o processo de higienização e, também, aliviar a falta de ar.
Outro momento em que a fisioterapia respiratória se faz necessária é o período pós-operatório das regiões do tórax e abdômen. Quando um paciente ainda se encontra sob efeito da anestesia, por exemplo, cabe ao fisioterapeuta auxiliar na programação da respiração de forma mecânica, até que a pessoa volte a exercê-la naturalmente. E, quando há alta hospitalar, é o fisioterapeuta o responsável por dar ao paciente as orientações referentes aos exercícios respiratórios que deverão ser realizados em casa.
Promover qualidade de vida e garantir que os pacientes retomem suas atividades de maneira rápida e segura é a principal finalidade da fisioterapia respiratória.
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